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MINHA HISTÓRIA!

Foto do escritor: marianamendoncatavarmarianamendoncatavar

Atualizado: 19 de dez. de 2021


Sejam todos muito bem-vindos! Meu nome é Mariana Mendonça, tenho 37 anos, nasci na sexta feira 13 do mês de julho de 1984. A história que conto com os meus olhos e uma pincelada de ajuda da minha mãe, começa aos 3 anos, quando fui matriculada em uma escola inclusiva aqui em BH. Nesta escola chamada Recreio localizada no bairro Santa Lúcia, ainda me recordo dos muros coloridos feitos de lápis gigantes. Lembro da sensação de felicidade. E assim cresci entendendo não importava as diferenças físicas mas se por dentro tinha o bem no coração. Meus amigos, como conta minha mãe eram todos portadores de síndrome de Down. E minhas brincadeiras em nada se diferenciavam da deles. Quando tinha 5 anos me mudei de escola e fui estudar no Santa Dorotéia um colégio lindo e gigantesco localizado no bairro Sion, também em BH. Por lá fiquei até o terceiro ano. Vivi dias muito importantes da minha vida, parte da minha infância e da minha adolescência. O frio na barriga das primeiras paqueras, a alegria das boas notas, das gargalhadas das minhas melhores amigas, mas também o choro livre das paixões não correspondidas, das amizades feridas e notas terríveis. Ali, vivi dias muito felizes, aprendi sobre esforço e verdadeiras amizades, que me acompanham até hoje! Ao sair do Colégio fui direto para a faculdade de Fisioterapia (FCMMG) que tenho muito orgulho de ter feito. Conheci pessoas incríveis, amigas queridas e meu amor. Sim! Foi na faculdade que conheci o meu marido e hoje, pai do Dudu e da Manu. Ao concluir esse tempo mágico da vida, escolhi especializar em Pediatria mais especificamente em desenvolvimento neuro-motor e respiratória. Neste mesmo período, fui contratada para trabalhar no Hospital Santa Casa de BH. Eu amava minha escolha, vivia com o coração cheio porque nas 24 horas estava em prol do outro. Vivi também experiências fortíssimas dentro dessa linda profissão. Ela me ofereceu a oportunidade de acompanhar processos de despedidas das crianças do setor de oncologia que bravamente lutaram pelas próprias vidas e a de seus familiares também que por amor deixavam seus trabalhos, os outros filhos e marido ou esposa em outras cidades, para dedicar e viver 24 horas a luta dos filhos. Me lembro como se fosse hoje os dias em que me dediquei junto com as crianças, médicos e enfermeiros nessa luta à favor da vida e que virava a minha também!

Tem uma experiência difícil de esquecer. Um certo dia já no final da tarde um bebê de 6 meses ficou em estado grave e precisou de um ventilador mecânico que não tinha disponível naquele momento. Após conseguir junto com a equipe médica estabilizar aquele pequeno, me fiz de ambu e ventilei esse bebê por mais de 3 horas sem parar e sem revezamento pois eu era a única Fisioterapeuta da unidade. E nesse tempo ainda não era mãe, mas sentia todas as dores daquela ao meu lado que em prantos silenciosos me fortalecia a cada curso respiratório. Foram experiências lindas, rodeadas de muita valentia, de dor, mas também de muitas de alegrias! A alta hospitalar era um dia de festa para todos nós! E essa experiência tão linda levo comigo para sempre em meu coração! Nesta mesma época estimulada com as experiências que vivia no campo profissional me despertei para uma ciência que iria me ajudar a responder perguntas que eram motivo diário de vivência no hospital. Não queria as abafar ou me tornar rígidas diante delas. E assim por exemplo do meu atual esposo que sempre estudou no Colégio Logosófico em Belo Horizonte, me interessei e comecei a estudar Logosofia, ciência essa que frequento há mais de 13 anos. ​​ Depois de alguns anos, me despedi desse trabalho na Santa Casa de BH, ao sentir que precisava buscar por melhores condições financeiras, iria me casar, queria ter filhos e o meu salário de Fisioterapeuta hospitalar, não me garantia perspectivas de ser independente financeiramente, como sempre desejei. Assim que saí, fui para o ambulatório de Fisioterapia do Hospital São Camilo por onde fiquei por mais 2 anos até que decidi voar mais um pouco e me enveredar pelo mundo da gestão também. Abri o meu primeiro negócio. O Petit, um espaço de desenvolvimento infantil que foi um sonho e o início dessa paixão também pela gestão. Com ele aprendi o básico do básico, aprendi o que era ter que pagar um salário independente de ter faturamento, aprendi a fazer poucos boletos e a receber um mundo deles, aprendi negociar com banco, aprendi o que era fluxo de caixa, ponto de equilíbrio, capital de giro e dar preço de venda. Aprendi a ser diretora de marketing, financeira, processos, operações e tudo aquilo que demanda sozinha quem resolve iniciar o próprio negócio. Apesar de um sonho bem vivido, o Petit não resistiu quando engravidei do meu primeiro filho. Não tinha mais todo o tempo de dedicação, eram dois bebes precisando de atenção (o meu primeiro bebe e o meu negócio) e eu precisei realmente escolher e logicamente escolhi viver a maternidade que era para mim o meu sonho mais lindo! Vivi minha licença maternidade tranquila, mas internamente eu sempre me sentia inquieta. Quando Eduardo completou 4 meses e meio, entendi que era hora de retornar ás minhas atividades profissionais em meio período e tive a oportunidade naquele momento de recomeçar mas teria que começar do zero porque minha atividade profissional, seria totalmente nova. Um frio e um pesar invadiram meu coração, mas eu não pensei mais que 3 vezes e fui. Fiz MBA em gestão de empresas no IBMEC e me posicionei como Gestora de pessoas dentro da empresa da família. Uma área nova abriu diante dos meus olhos e revelou muitos horizontes. Assim como a Fisioterapia eu estava lidando 100% com pessoas e eu realmente amava essa troca, me detia nas histórias de cada um e conseguia algumas vezes visualizar as lutas, dificuldades mas esperança em oferecer recomeços para quem precisava de alguém que confiasse de que era capaz de construir uma história bonita. Conheci pessoas muito guerreiras que me acolheram e que pude também acolher. Depois de 3 anos, caminhei mais um pouco e desde 2017, desenvolvo agora junto com minha irmã um outro e inusitado projeto ; a construção e desenvolvimento da marca nacional de Laticínios BONQ que tem me ensinado muito sobre um mundo duríssimo. O mundo dos negócios muitas vezes frio, cheio de vaidade, injusto e que não tem espaço para a sensibilidade, muitas vezes fala alto e oprime quem tem um pouco de sensibilidade. Mas ao contrário disso nós da BonQ temos nos contrapondo à essas tentativas e conservamos sempre aos nossos melhores anelos. A Bonq nasceu de um sonho gigantesco, de uma missão nobre que é a de ser uma marca de Laticínios 100% Mineira e Brasileira, repleta de inovações e de uma relação próxima e afetiva com os clientes. Nascemos para levar muito mais do que queijo e produtos de qualidade, nascemos para transformar a vida das pessoas com saúde em experiências felizes ao redor da mesa ou em qualquer lugar em que possamos estar.

E é com todas essas experiências na manga é que inicio agora mais uma etapa importante da minha história. A Licenciatura de empreendedorismo para adolescentes em uma escola aqui de Belo Horizonte. Feliz com a oportunidade e radiante com a convicção de saber que muitos seres poderão experimentar a alegria de empreender ,com conhecimento, a própria vida! Serão protagonistas das suas histórias!



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MARIANA

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Sou fruto de tudo que vivi e meu objetivo aqui é poder ajudar crianças, adolescentes e adultos a construir uma vida cheia de confiança, valentia, determinação e feliz.

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